Resistência à mudança: Conforto com o status quo e receio do desconhecido.
Identidade pessoal: Para alguns pacientes, os óculos fazem parte de sua identidade visual e autoimagem.
Minimização do incômodo:: O paciente pode ter normalizado as limitações e inconveniências dos óculos.
Falta de visualização dos benefícios:: Dificuldade em imaginar como seria a vida sem a dependência de óculos.
Medo de arrependimento:: Receio de investir em algo e depois não perceber valor suficiente na mudança.
Técnicas para contornar:
Reconhecer a adaptabilidade humana:: "É impressionante como nos adaptamos às situações, não é? Nosso cérebro normaliza os inconvenientes dos óculos com o tempo."
Explorar limitações específicas:: "Mesmo estando acostumado, existem momentos em que os óculos são inconvenientes? Talvez ao nadar, cozinhar com vapor, em dias de chuva, ou ao acordar de madrugada?"
Projetar cenários futuros:: "Com o tempo, nossa visão continua mudando. Isso significa ajustes frequentes nos óculos, custos recorrentes e possível aumento da dependência."
Abordar questões de segurança:: "Já pensou em situações de emergência onde não teria tempo de procurar seus óculos? A independência visual pode ser crucial nesses momentos."
Destacar benefícios estéticos sutilmente:: "Muitos pacientes relatam que redescobrem seus próprios traços faciais quando não precisam mais de óculos constantemente. As pessoas notam mais seus olhos, suas expressões."
Usar a técnica do "e se":: "E se você pudesse experimentar uma semana sem a necessidade de óculos? Quais atividades você faria diferente? Como seria sua rotina matinal?"