A implementação deve ser estratégica e gradual. A decisão de por onde começar é baseada em três passos com os principais critérios:
step1
Faça um Diagnóstico (Identifique a Maior "Dor")
Reúna-se com a equipe. Qual setor tem os problemas mais críticos? Onde uma liderança traria o impacto mais imediato e positivo?
step2
Avalie os Setores com Base nos Critérios:
Crítica e Risco:
Centro Cirúrgico, UTI, Emergência: São os núcleos de alto risco. Se os problemas estão aqui (segurança, protocolos, fluxo), a prioridade é ABSOLUTA. Um líder aqui é crucial para garantir a segurança do paciente.
Impacto na Experiência do Paciente e Visibilidade:
Recepção & Central de Agendamento: É o coração e a primeira impressão. Se os problemas são de agendamento, acolhimento e comunicação, comece aqui. Um líder pode transformar a experiência do paciente desde o primeiro contato.
Facilidade e Oportunidade:
Já existe uma Líder Natural? Em qual setor já existe aquela pessoa para quem todos viram quando têm uma dúvida? Formalizar a liderança dela é o caminho mais natural e suave.
Setor de Exames ou Farmácia Interna: Se estiverem bem organizados, podem ser projetos-piloto para testar o modelo de liderança antes de levá-lo para áreas mais críticas.
step3
Escolha o Setor-Piloto e Implemente:
[checkmark] Escolha a pessoa certa:
Busque a profissional com perfil de líder (respeitada, comunica bem, pró-ativa), não necessariamente a mais antiga.
[checkmark] Defina responsabilidades claras:
O que se espera desse líder? (ex.: fazer a escala, treinar novos, ser o ponto de contato para dúvidas do setor, reportar métricas de qualidade).
[checkmark] Dê autoridade e suporte:
Ela precisa ter autonomia para tomar pequenas decisões e deve ter o suporte total da gestão para mudanças.
[checkmark] Comunique a todos:
Deixe claro para toda a instituição quem é a referência de cada setor, começando pelo setor piloto.